30.6.04

{Vida louca vida,vida breve}



Influenciado pela minha tia,que aos sábados colocava no último volume cds do Cazuza,ano passado comecei a escutar o poeta das músicas.Letras bonitas,voz gostosa de ser ouvir e uma vida muito louca.

Fui ver "Cazuza - O Tempo não pára" junto com a tal tia,que saiu da sessão dizendo que ele não era mais o ídolo dela,mas que iria continuar ouvindo-o.

"Ele acabou com a vida dele!Deixou a mãe preocupada e sofrendo!
Ele que escolheu aquele fim!";ela disse tudo isso.

Cara,ele VIVEU!
Do jeito dele,do modo que ele escolheu,trazendo alegria ou tristeza,ele viveu e também sofreu as consequências.



Um dos pontos positivos da película (além da atuação,da preparação e da vivência "Cazuza" de Daniel de Oliveira,que não precisa de comentários) é como é mostrado as várias versões de Cazuza,desde "o menino que compõe letras profundas e que quer ser cantor" até o Cazuza drogado e bissexual.
A recuperação dos anos 80 está muito boa retratada e ta,bém não é apelativo pelo dramalhão.

A baixa do filme é mais para a qualidade técnica que as vezes é mostrada como documentário (imagens ruins) e de repente é um filme (imagens boas).
O filme também se perde nos cortes feitos pela péssima edição.
Nem preciso comentar as atuações do filme,estão ótimas!



Abaixo,uma das músicas que mais gosto...

Todo Amor Que Houver Nessa Vida

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
Que ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio pra dar alegria

20.6.04

{Travis}

Descobri essa ótima banda vendo o filmem "A Estranha Família de Igby" com a música "The Wheight".
De jeito triste,romântico,filosofal,sem esquecer do tradicional rock inglês,a banda me emociona de um jeito que poucas bandas conseguem.


Biografia

O Travis poderia ser conhecido apenas como a banda dos garotos da escola de arte de Glasgow que resolveram fazer música para expressar seus sentimentos . Seria apenas isso, se eles não tivessem competência para fazer boas músicas, com um jeitinho pop. A formula é velha conhecida daqueles que acompanham um pouco do britpop: um rock de levada mais acústica, aliado a letras que podem ir do romântico ao melancólico, passando, é claro, pelo tema "álcool + garotas".

E tambem com uma influencia quase que comum a todas às bandas do britpop dos anos 90, Beatles, unida a pitadas de blues. A banda foi formada em 1991, com o nome de Glass Onion e com três dos atuais quatro integrantes: Fran Healy (vocais), Neil Primrose (bateria) e Andy Dunlop (guitarra). Em 1994 veio a mudanca do nome para Travis, tirado de um personagem do filme "Paris, Texas". E em 1996 integra a banda como baixista Dougie Payne, um antigo amigo de Healy da escola de arte, que nunca tinha tocado o instrumento antes. É com essa formação que eles gravam "Good Feeling", álbum lançado pela Independiente,em 1996.

Já com esse álbum a banda chama atenção, tendo boas canções como Happy (depois que você ouve, o refrão não sai da sua cabeça), Good Feeling e All I Want to Do Is Rock, além de algumas das tradicionais baladas da banda, como More Than Us. Com esse álbum, a banda ganha uma declaração pública de Noel Gallagher, dizendo-se um fã do quarteto. Mas foi com "The Man Who" que os rapazes de Glasgow conseguem alcançar o topo das paradas britânicas, especialmente com a canção "Why does it always rains on me" Assim como em "Good Feeling", as canções são românticas e melancólicas, com guitarras um pouco mais suaves que no disco anterior, mas igualmente sentimentais e belas, com um forte apelo pop.

A guitarra base, na maioria das vezes, é substituída por um violão, o que deixa as músicas ainda mais melancólicas. Esse álbum saiu em 1999,com produção de Nigel Godrich (Radiohead) e Mike Hedges (Maniac Street Preachers) e conta com uma pequena polêmica: a de que a sua primeira faixa, "Writing to Reach You", seria um plágio de Wonderwall, do Oasis. A introdução é, de fato bem semelhante e, quando perguntado sobre isso, Healy simplesmente disse "Só são acordes".

Discografia

Good felling


The man who


The Invisible Band


12 memories


Letras

Algumas das melhores

-As you are
-Driftwood
-The Fear
-The Last Laugh of the Laughter
-Turn
-The Weight
-Why does it rain on me?
-Luv
-Wrinting to reach you
-Re-offender
-Sing
-Quicksand
-The Beautiful Ocuppation
-Peace the fuck out
-Love will como through

Listen it.

15.6.04

{O coração do pequeno príncipe}

Li essa matéria na revista "Veja" dessa semana.E achei muito interessante.
Boa Leitura.

França enterra coração do menino Luís XVII
Exame de DNA comprova que coração preservado é do herdeiro do trono francês, filho de Maria Antonieta e Luís XVI


Paris - O coração do herdeiro do trono francês, morto aos 10 anos na prisão, foi tirado de seu corpo, conservado, roubado, recuperado e agora, dois séculos depois, passou por um teste de DNA, que comprovou sua origem. Na semana que vem, o coração de Luís XVII será finalmente enterrado numa cripta real, no norte de Paris, com autorização do Ministério da Cultura.

Depois que se desfizeram todas as dúvidas e os historiadores foram persuadidos pelos testes genéticos de que o coração petrificado é realmente do menino que deveria ter sido rei, a nobreza européia lhe prestará honras em cerimônias nesta semana. Depois disso, ele descansará, finalmente, na Basílica de Saint-Denis, perto do túmulo de seus pais, Maria Antonieta e Luís XVI.


Lendas e rumores
As cerimônias de reconhecimento procuram encerrar 209 anos de rumores, lendas e incerteza histórica que rodearam o menino, tornado um marionete da Revolução Francesa e morto numa prisão imunda. Apesar disso, os céticos ainda persistem - para muitos historiadores, o verdadeiro herdeiro escapou e a criança doente que morreu era um substituto.

"Eu gostaria de acreditar na história de que a criança sobreviveu", disse o príncipe Charles-Emmanuel de Bourbon de Parma, um dos parentes vivos mais próximos de Luís XVII. "Hoje, a ciência provou o contrário."

A curta vida do herdeiro foi coisa de pesadelo. Ele perdeu seus pais na guilhotina e passou três anos trancado na prisão parisiense do Templo - parte desse tempo, solitário e confinado em uma cela escura, com ninguém para lavá-lo ou as suas roupas, conta o historiador Philippe Delorme. O garoto e teve seu corpo devastado por tumores e sarna e finalmente morreu de tuberculose, em 1795.


Corações reais
Foi sepultado numa cova comum, mas, antes, um médico secretamente retirou seu coração, mantendo a tradição de preservar os corações reais em separado dos corpos. O médico contrabandeou o órgão da prisão escondido em um lenço e o manteve como uma curiosidade.

Imediatamente espalharam-se rumores de que o verdadeiro herdeiro tinha sumido da prisão, deixando um plebeu em seu lugar. "É um mito universal o do rei perdido ou escondido", diz Delorme, cujas pesquisas sobre Luís XVII o levaram a organizar os testes de DNA em 2000. "Em todas as civilizações, em todas as eras, há um mito de uma pessoa que teve de se esconder de nós."

Entre as lendas mais persistentes, uma veio da Rússia, mantendo durante anos a esperança de que a filha mais nova do czar Nicolau II, Anastasia, escapara dos bolcheviques que mataram o monarca e sua família. Dos conjuntos de ossos da família - Nicolau, a mulher e cinco filhos -, dois nunca foram encontrados. Muitas mulheres se proclamaram princesa Anastasia, assim como muitos mais se disseram Luís XVII.


Cem pretendentes
Depois da restauração da monarquia francesa, em 1814, cerca de cem pessoas reclamaram seu direito ao trono. Até mesmo um missionário em Wisconsin, que era em parte nativo americano, afirmou ser o "delfim perdido", como Luís XVII freqüentemente era chamado.

Na França, o médico que fez a autópsia no corpo do menino manteve o coração num vaso de cristal, imerso em álcool, numa estante - um souvenir irresistível para um de seus alunos, que o roubou. Arrependido, em seu leito de morte, o ladrão pediu à mulher que o devolvesse.

Depois da restauração, o coração foi oferecido a vários membros da família real e, finalmente, encontrou seu lugar no ramo espanhol dos Bourbons. Eles devolveram o coração a Paris em 1975, onde foi mantido, desde então, na Basílica de Saint-Denis. Mas era reconhecido meramente como o coração da criança que morreu na prisão e não necessariamente o do herdeiro real.


DNA
Quando cientistas de duas universidades européias compararam o DNA de células retiradas do coração do menino com o DNA do cabelo cortado de Maria Antonieta, durante sua infância na Áustria, a ligação foi confirmada.

O resultado fez os céticos voltarem-se para outra explicação: o coração seria de um irmão de Luís XVII, que morreu em 1789. Mas os historiadores não acreditam nisso, porque, nesse caso, o coração teria sido cortado e conservado dentro da rígida tradição real. Para Delorme, sempre haverá quem duvide. Afinal a história de Luís XVII "foi tão horrível que as pessoas preferem um final mais feliz".

"Ele foi uma criança a quem roubaram a vida", lamenta o historiador. "Até mesmo sua morte lhe foi roubada."


8.6.04

{Thalita,te adoro.}

FOI MUITO BOM TE ENCONTRAR HOJE.



6.6.04

{Eternal Sunshine of the spotless mind}

Parte do poema "Eloisa to Abelard",de Alexander Pope.


...
How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd;
Labour and rest, that equal periods keep;
"Obedient slumbers that can wake and weep;"
Desires compos'd, affections ever ev'n,
Tears that delight, and sighs that waft to Heav'n.
Grace shines around her with serenest beams,
And whisp'ring angels prompt her golden dreams.
For her th' unfading rose of Eden blooms,
And wings of seraphs shed divine perfumes,
For her the Spouse prepares the bridal ring,
For her white virgins hymeneals sing,
To sounds of heav'nly harps she dies away,
And melts in visions of eternal day.
...



O filme estréia no dia 23 de julho.

Sinopse
Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento entre ambos desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.
Do mesmo roteirista de "Adaptação" e "Quero ser John Malkovich".

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