Durante uma maratona de Os Normais percebi que meu cérebro transformou sexo em ficção. Antes eu tirava sarro de mim mesmo dizendo que não acreditava em semiótica nem em sexo. Hoje acredito e faço uso da semiótica mas o sexo ficou na televisão, na internet, nos filmes, nos livros, etc. É coisa da mídia.
Sabe quando você vê um carro saltando uma ponte ainda não acabada num filme de ação e fala "isso só acontece em filme?", então - isso é sexo pra mim. E sempre vai terminar com um final feliz!
Quando se passa mais de um ano e meio sem ver ao vivo uma pixirica, você diz coisas como "enquanto eu tiver Speedy e minha mão direita não preciso de ninguém" assim como quando alguém fica com a perseguida na sua cara no ônibus, separada somente com uma camada de jeans, você pergunta "O que será que tem aí atrás desse jeans hein?".
Ainda mais hoje, que o sexo na ficção está cada vez mais realista (já viram um brasileirinhas em HD ?) e sempre presente nas melhores produções do entretenimento.
Peraí... retiro tudo que eu escrevi antes... sexo pra mim é auto-ajuda.
* Reencontrei esse texto nos rascunhos, escrito em junho do ano passado, mas parece que foi hoje cedo.
3 comentários:
Sexo ficou sem graça quando os personagens das novelas começaram a fazer de maneira descontrolada.
Já me disseram que sexo é um alimento a alma. No meu caso, sexo é um Mac Tasty, só é bonito e cheira bem, mas no final, me sinto empapuçada e com um monte de maionesse no canto da boca.
Me deu vontade de fazer sexo! rs
Sexo pra mim é tudo!
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