6.12.07

Season Finale



Terça a noite parecia um final de temporada de uma série.Alguns amigos se reencontraram, alguns para se despedirem, num quarto de hospital.Aline, uma amiga minha muito querida está internada, mas se recuperando bem.E fomos visita-la.Encontrei no quarto Givago, irmão dela.Conversamos um pouco e depois chegaram Ramon e Augusto, em seguida Vanda e Andréia, Karen e por último Ferriche.
Ramon está voltando para o México, vai fazer muita falta na próxima temporada.Tão querido e atencioso, cozinha como ninguém.Vanda vendeu sua locadora e está indo fazer um pequeno tour pela Europa e ficará na Suíça na casa de seu irmão.Comentando sobre locadoras, a locadora em que eu trabalhei fechou as portas.Péssima divulgação e mordomias demais para clientes resultaram no fechamento.Estou de férias do curso, portanto faz um tempinho que não vejo meus amigos de lá.
Um deles, Everson, saiu do curso para fazer faculdade e vai se mudar para São Bernardo do Campo, que resultará em ausência e saudade.
Lea está fazendo freelas e Beto conseguiu um trampo bacana.
Depois do hospital, fomos para uma pizzaria na Augusta para se despedir da Vanda e do Ramon.Conversamos, rimos, bebemos e bolamos roteiros de curtas metragens especiais de natal.
Em seguida, fui para casa.Em casa, continua tudo igual: mãe sempre nervosa, vó esclerosada, muita pressão de todos.
Em janeiro tiro uns 10 dias de férias aqui do trampo, onde estou muito feliz.
Mas tenho percebido ultimamente que era “feliz” na locadora, onde não gostava e queria muito sair, com clientes me tratando mal e sem visão de futuro profissional.
O contrário do lugar onde estou hoje, trabalhando com ótimas pessoas e na minha área.
Como Nietzsche, os melhores momentos são aqueles depressivos, que você se fortalece.
Espíritos livres são raros, alguns já nascem mortos.
E a cada dia que passa fica mais evidente a ordem natural da vida, do universo e tudo mais:
Para você estar feliz, alguém tem que estar triste.


1.12.07

Porque sou pior que ontem II

Minha mãe me disse mais "fecha a porta em cima e embaixo" do que "eu te amo".



No passado, o povo oprimido criou o ressentimento.

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