Jeder für sich und Gott gegen alle

Cada um por si e deus contra todos.

O Enigma de Kaspar Hauser (Wener Herzog - 1974)

Vocês não ouvem os assustadores gritos
ao nosso redor que habitualmente chamamos de
silêncio?

Highway 65 Revisited

Robert Allen Zimmerman nasceu no dia 24 de maio de 1941, na cidade de Duluth no estado de Minnesota.Seu pai trabalhava numa companhia de óleo.Seis anos depois a família se muda pra Hibbing, onde aprendeu sozinho a tocar piano e violão,formando então algumas bandas de rock no colégio.Em 1959 entra para a Universidade de Minnesota e começa a fazer shows como Bob Dylan em clubes em St. Paul e Minneapolis.No próximo ano, foi para Nova York fazer shows em bares folks na famosa Greenwich Village,onde passou muito tempo num quarto de hospital visitando seu herói Woody Guthrie.Depois em 1961, a gravadora Columbia assina com ele um contrato e lança no ano seguinte seu primeiro álbum, contendo duas músicas originais.No ano seguinte lança “The Freewheelin’ Bob Dylan”, com todas as faixas originais,contendo o sucesso de 1960, “Blowin’ in the Wind”.
Num festival muito prestigiado de música folk, o aguardado “cantor de protestos” Bob Dylan, aparece no palco com uma guitarra elétrica e começa a cantar “Like a Rolling Stone”, uma das suas músicas mais famosas , para desespero dos fãs, que o chamaram de “traidor”, porque havia agora escolhido o caminho do rock ‘n’ roll.
Isso porque numa semana anterior, recebeu em seu apartamento em Nova York a visita de quatro garotos ingleses, que começavam a revolucionar o mundo com seus cabelos e suas músicas barulhentas : os Beatles.
John Lennon introduziu a Bob Dylan a guitarra elétrica.
Bob Dylan introduziu aos Beatles a maconha.
O rock nunca mais foi o mesmo.

O rock ‘n’ roll começou com negros cantando sobre deus, ”aleluia”,etc.
Eis que um garoto de Memphis , atraído pelo esse novo movimento, começou a se movimentar !
Já conhecem essa história, mas por quase uma década, músicas de rock eram somente sobre “Eu te amo”, prova disso é o sucesso infernal que “She loves you” fez com o refrão pegajoso e agitado “Yeah, Yeah, Yeah” que deu fama internacional aos Beatles.

Influenciado também pelos negros, pelos cantores de folk e country e também pelos mestres da literatura americana e européia, Bob Dylan começou a compor músicas sobre guerras, diferença social e racial, dando um banho de cultura ao rock ‘n’ roll, por isso ficou conhecido como “o poeta do rock”.

Hoje, com 65 anos de idade,e mais de 40 de carreira, Dylan é homenageado de diversas formas, tanto por ele mesmo quanto com fãs importantes: no final de 2004 lançou a primeira parte de sua autobiografia, Crônicas, que conta sua experiência em Nova York.Martin Scorsese lançou o documentário No Direction Home: Bob Dylan com mais de 3 horas de duração contendo entrevistas e imagens raríssimas, assim como sua trilha sonora, que contém gravações e testes de suas primeiras musicas.O documentário fala do começo da carreira de Dylan, antes de chegar a Nova York.

“May you stay forever young...”

Abaixo, o link para uma das minhas favoritas:
The Times The Are A-Changing.
"Música-protesto" dos anos 60 que continua atual.

Arquiteto da Destruição

Assisti a
Arquitetura da Destruição (1989),
um documentário, uma verdadeira obra de arte,
do diretor Peter Cohen,que põe em prova
toda a paranóia de Hitler,para fazer do mundo,
um lugar mais bonito.Hitler tinha três grandes paixões,
nas quais se identificava tanto que de paixões
passaram a se tornar obsessões:
Antiguidade,
Richard Wagner e Arte.


Hitler era um pintor frustrado.Tentou entrar para uma Academia de Arte, mas foi recusado.Seguiu como pintor de cartões-postais para sobreviver.Foi voluntário do exercito alemão, seguindo como espião do Partido do Trabalhador, mas descobriu profundo interesse no partido, que depois ia liderar como Partido Social-Nacionalista. Adotou a cruz suástica como símbolo de seu partido, um símbolo muito antigo, que em japonês significa “felicidade eterna”.Acreditava cegamente que a raça Ariana era perfeita, que tudo que eles faziam era superior ao resto.Em 1933 começou a governar a Alemanha, nomeando seu governo de Reich III, seguindo as tradições germânicas, o governo duraria mil anos.

Um dos primeiros movimentos ligados as suas paixões foi denominar movimentos artísticos como o Cubismo e o Dadaísmo, como “artes degeneradas”, argumentando que essas artes
eram influenciadas em casos grotescos de anomalia, deformação física e casos de problemas mentais, tirando toda a beleza da Renascença.Criou uma exposição anual, com inúmeros quadros e esculturas mostrando o paralelo entre o “modernismo feio” e o “antigo belo”.Além disso, incendiou em praça pública milhares de livros dito impróprio, como por exemplo, obras de Sigmund Freud.

Começada a Segunda Guerra Mundial e suas invasões de sucesso, Hitler começou a planejar a Nova Berlim, planejada para ser a Capital Mundial.Com grandes monumentos históricos, inspirados (e invejados) em antigas cidades como Atenas, Roma e Paris, como por exemplo, as colunas gregas, com o dobro do tamanho e um Arco do Triunfo sete vezes maior que o construído por Napoleão, todos arquitetados para que em mil anos, se transformassem em ruínas perfeitas, dando a idéia do “para sempre lembrado”.Nessas magnitudes arquitetônicas está representada toda a megalomania, narcisismo e aspecto de grandeza de Hitler.

Vendo que perderia a guerra, Hitler correu para terminar seu plano mais cruel de todos: a extinção dos judeus da Alemanha, como já estava fazendo desde o começo de sua ditadura.
Foram realizados diversos filmes focando judeus como ratos, que para onde iam levavam doenças, vírus, contaminando o belo e o perfeito.Esses filmes foram distribuídos ao mundo todo para espalhar a idéia do anti-semitismo.Criou então Auschwitz, campo de extermínio de judeus, homossexuais, ciganos e deficientes físicos e mentais, onde morreram mais de 40 milhões de pessoas.
Em busca da beleza.Hitler se suicidou no dia 30 de abril de 1945 no seu Quartel-General (o Führerbunker), em Berlim.

Assistam também A Queda – As últimas horas de Hitler.Um filme espetacular que mostra os tensos momentos do ditador antes do suicídio, toda sua fúria, nervosismo por ter perdido a guerra, presenciado pela sua secretária e amigos mais próximos.

A Era do Gelo 2

A era do gelo está acabando.
As geleiras estão derretendo e
os animais precisam mudar
de localidade para sobreviverem
à inundação.
Sobrevivência é a questão chave
na continuação da animação
agora dirigida somente pelo brasileiro
Carlos Sadanha.

Em todas as cenas de aventura,algumas bem tensas,o que importa é a sobrevivência.Assim como Manny (Ray Romano),o mamute,que descobre que é o último de sua espécie,e no meio da andança,juntamente com Sid (John Leguizamo),a preguiça e Diego (Denis Leary),o tigre dentes-de-sabre,ganham três novos amigos : Ellie,a mamute,incrivelmente dublada por Queen Latifah,que pensa que é uma gambá,e seus supostos irmãos,dois gambás malucos.
Mas o que ainda acaba sendo o melhor do filme é o esquilinho Scratch,que literalmente rouba a cena.



A sequência é infinitamente melhor que seu antecessor,que melhora nas situações dramáticas e nas cômicas,dando um equilíbrio perfeito para o filme.
Destaque para a sequência "Rei do Fogo",onde Sid,é reverenciado por milhares de mini-preguiças.Hilário !
E são questionados temas adultos,como a procriação dos mamutes e a "cantada" que Manny chega a fazer para Ellie,dizendo que a bunda dela é o melhor atrativo do corpo dela.



Os animais estão bem melhores "desenhados",com alta definição e totalmente críveis !
Diversão de primeira,um filme excelente !