Só o empirismo e a necessidade salvam! Adaptação. Sempre.
27.2.09
Some like it hot
Tem momentos em certos seriados que as coisas precisam esquentar para subir o ibope. Ultimamente tenho pensando muito numa teoria louca e longe de qualquer validade de que somos o que assistimos (volto nela em outro post). E se ao meu redor é um seriado, brincadeira claro, o nome dele é Season Finale.
Para o meu personagem, o ano passado foi tão down, que esse ano resolveram mudar. Essa temporada está incrível! Emprego novo, novas experiências, pessoas novas e interessantíssimas no meu núcleo, muita coisa boa. O personagem está seguindo uma tendência de otimismo (ahn?), sentindo coisas novas, aprendendo muito com o que se passa ao seu redor, está mais crítico, racional e verdadeiro.
E como ele reagiria se algo fortemente RUIM acontecesse exatamente agora, nesse começo de temporada? Como ele reagiria tendo aprendido e vivido bem mais em dois meses de show do que uma temporada tão fraca como foi a temporada passada? Como ele vai receber nos próximos episódios essa fase que muda COMPLETAMENTE toda a vida de um personagem?
To be continued...
P.S.: E não é a morte de alguém querido.
26.2.09
23.2.09
13.2.09
Tarantino's
- Trampei numa locadora também, igual ao Tarantino.
- Eu trampei numa locadora igual ao Tarantino! Somos todos Tarantinos!
- Eu trampei numa locadora igual ao Tarantino! Somos todos Tarantinos!
5.2.09
4.2.09
Sinais
Na última vez que dormimos juntos senti algo de diferente no ar. Um lençol já muito usado parecia novo. Os espelhos não refletiam nossos corpos, só o quarto. Não podia enxergar a janela. Eu estava na sua altura. Mas era mais do que isso.
Pensei em chamar sua atenção mas não queria que se preocupasse. Não queria te acordar. Afinal de contas, eu estava acordado. Talvez era somente eu que sentia falta de algo - mais ninguém.
Agora eu posso dormir também porque vou te ver de novo nos meus sonhos como um reconforto que só você poderia me dar - mais ninguém, diferente de todos.
No seu funeral eu não parecia abatido, muitos estranhavam e questionavam. Eu parecia uma estátua. Me sentia uma estátua oca. Por dentro nada. O vazio sendo representado por uma escuridão e refletido fisicamente como uma queda. O frio na barriga subia até o coração que pelo sangue envia o choque para minha percepção abalada. Paralisado.
Eu vejo sinais por toda parte que só significa que você não está dormindo, acredito em tudo que traga você de volta para mim.
Dois corvos em cima de uma velha árvore. Um para mim, o outro para você.
Queria que fosse assim.
2.2.09
Desespero dos Outros
Estava tentando mudar uma pessoa. Não mudar, mudar, mas adaptá-la. Traze-la para mais perto de mim, do meu "meio social", enfim...
Ainda bem que não deu certo. Uma pena? Não sei...
Percebi recentemente o desespero dos outros. Contive sempre o meu, as vezes me medicando, outras vezes apenas contando até dez - e não pude suportar o desespero dos outros. Mesmo quando eu estava fora de mim ou ganhava presentinhos dos desesperados. Nada podia mudar meu tédio em relação as pessoas.
Claro, fugi dessas pessoas como um desesperado também, mas isso eu já esperava de mim... uma fuga. O desespero dos outros era tanto que eles me agradeciam a oportunidade que EU dei para ficar na companhia deles. Gente, quem sou eu? Muito esquisito isso. Não estava acostumado. Não estava entendendo...Essa readaptação não deu certo mesmo. Essa pessoa não quer isso. Quer continuar com a vida dela. Uma vida onde todos a maltratam (família, companheiros, amigos), num emprego infeliz; uma vida cheia de consultas atrasadas e remarcadas. Se toca!
E o processo acabou comigo, estou a cada dia menos paciente. Melhor, a cada dia mais insatisfeito.
Charlotte, Sempre Charlotte - 1972 até 1982
Ainda bem que não deu certo. Uma pena? Não sei...
Percebi recentemente o desespero dos outros. Contive sempre o meu, as vezes me medicando, outras vezes apenas contando até dez - e não pude suportar o desespero dos outros. Mesmo quando eu estava fora de mim ou ganhava presentinhos dos desesperados. Nada podia mudar meu tédio em relação as pessoas.
Claro, fugi dessas pessoas como um desesperado também, mas isso eu já esperava de mim... uma fuga. O desespero dos outros era tanto que eles me agradeciam a oportunidade que EU dei para ficar na companhia deles. Gente, quem sou eu? Muito esquisito isso. Não estava acostumado. Não estava entendendo...Essa readaptação não deu certo mesmo. Essa pessoa não quer isso. Quer continuar com a vida dela. Uma vida onde todos a maltratam (família, companheiros, amigos), num emprego infeliz; uma vida cheia de consultas atrasadas e remarcadas. Se toca!
E o processo acabou comigo, estou a cada dia menos paciente. Melhor, a cada dia mais insatisfeito.
Charlotte, Sempre Charlotte - 1972 até 1982
1.2.09
A Festa
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